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Não há dúvida de que o setor saúde vem se gestando e mudando há alguns anos, porém sua aceleração em função da crise sanitária dos últimos meses torna-se evidente. É fato que o vírus SARS-COV-2 trouxe mudanças em muitas áreas da saúde, e na percepção ou experiência dos pacientes.
A dimensão da pandemia tem afetado a organização da saúde de diversas especialidades da área de atenção, em seu planejamento, agendamento, processos de vacinação, gestão de recursos, até casos de emergência, planejamento de cirurgias e atenção às áreas de análises, exames e laboratórios.
“Durante a pandemia, tudo o que era urgente foi adiado. A urgência é de cada profissional de sua área, e é fundamental ver como administrar os recursos hospitalares: leitos, salas de cirurgia, avaliações e exames de laboratório”, afirma Mariangely Narvaez, gerente de vendas da ACF Technologies para América do Sul e Central.
As regras de boas práticas podem nos permitir passar deste congestionamento hospitalar para uma melhor preparação dos recursos profissionais e administrativos, para além da utilização de tecnologias que nos ajudem a obter vantagens e, assim, alcançar uma maior eficiência operacional.
Neste artigo apresentamos a visão de José Munarriz, Diretor Global de desenvolvimento de negócios da ACF Technologies, onde analisa as lacunas e possíveis ferramentas que serão fundamentais na transformação de hospitais ou centros de saúde.
Muitas questões podem ser importantes para as necessidades dos centros de saúde e hospitais, mas tudo leva à razão de ser dessas unidades de saúde, enfim, é que a única razão pela qual foram criadas são os pacientes.
No entanto, encontramos problemas e preocupações como:
Muitas vezes esquecemos a questão central, que é a qualidade e satisfação dos pacientes, o que conseguiremos melhorando o atendimento e mantendo uma ótima distribuição nos processos de workflow, levando em consideração fatores como:
Existem também tecnologias para gerenciar o fluxo de pacientes desde a admissão até a alta, integradas a processos off-line, como diagnóstico de resultados de exames laboratoriais e processamento de pagamentos.
Essas ferramentas sincronizam diferentes fluxos de trabalho para fornecer uma experiência perfeita ao paciente; eliminando atrasos e evitando encaminhamento incorreto ou pacientes que saiam da fila no processo.
Além disso, eles têm a capacidade de fazer lembretes, em que dados como consultas e instruções de preparo são especificados até o histórico do paciente, o que simplifica o trabalho da equipe médica.
No aprimoramento do processo de diagnóstico deve ser incorporada tecnologia de Inteligência Artificial que nos permita abordar a tomada de decisão com mais precisão de forma clara e direta, a isso acrescentamos o aprendizado de máquina (Machine Learning) que nos permite aprender a partir dos dados história e alcançar níveis preditivos dentro de toda a área cognitiva.
A renovação do setor saúde tem como prioridade a otimização dos processos e fluxos de atendimento ao paciente, somados aos processos administrativos.
Neste último, deve contemplar a modernização de infraestrutura e equipamentos, treinamento e uso de dados. Isso permitiria não só oferecer uma melhor experiência ao paciente, mas também agilizar processos internos e reduzir custos. Mas como conseguimos isso?
Uso de dispositivos conectados à rede: por meio de software que agiliza os processos administrativos e o gerenciamento do fluxo do paciente, como Business Process Management BPM)
No seguinte artigo, Tecnologias da Indústria 4.0 na transformação de hospitais, conheceremos a visão de José Miguel Munarriz e como as tecnologias estão se tornando a estratégia para a transformação dos centros de saúde e como podemos implementá-las.
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